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Parceria vai melhorar a rede elétrica de escolas no RS

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Problemas simples e complexos serão resolvidos, levando mais conforto, segurança e tecnologia para milhares de alunos
Problemas simples e complexos serão resolvidos, levando mais conforto, segurança e tecnologia para milhares de alunos - Foto: Luiz Chaves/ Palácio Piratini

A solução na união de esforços. Esta é a ideia central de um termo de cooperação assinado nesta quarta-feira (21) entre o governo do Estado e oito instituições de ensino superior do Rio Grande do Sul. Com isso, cerca de 2 mil escolas estaduais - quase 90% da rede de ensino - vão receber obras para melhorar e consertar a rede elétrica. Problemas simples e complexos serão resolvidos, levando mais conforto, segurança e tecnologia para milhares de alunos.

Tudo começou com a criação de uma força-tarefa liderada pelas secretarias de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), Educação e Obras, Saneamento e Habitação. A equipe fez um diagnóstico das condições elétricas das escolas e propôs uma parceria com as faculdades.

O levantamento começou em 2016, como explicou o secretário Carlos Búrigo. “Tínhamos R$ 200 milhões do BIRD (Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento) para serem aplicados num prazo muito enxuto e não tínhamos projeto. O governo anterior captou os recursos, mas não tinha os projetos. Além disso, devo dizer que a nossa força de trabalho interna é muito reduzida, ou seja, precisávamos, nesse caso especificamente, de engenheiros elétricos. Daí surgiu a ideia de fazer uma parceria com as universidades, trazendo os alunos do curso de Engenharia Elétrica para aplicar aquilo que estão aprendendo na elaboração dos projetos. Sempre monitorados pelos professores e pelos nossos engenheiros. Isso vai permitir que a gente tenha uma produção muito maior dentro de um tempo menor. Era um absurdo termos as demandas nas escolas, termos o dinheiro e não termos a capacidade técnica para executar as obras. Então, focamos na gestão, usamos criatividade e pedimos, sem nenhum constrangimento, ajuda para a sociedade, mais especificamente para as universidades”.

Os universitários interessados foram contratados como estagiários pelo governo gaúcho. Ao todo, foram abertas 75 vagas em todas as regiões do estado. Em algumas cidades, o trabalho já começou. O reitor da Universidade de Passo Fundo, professor José Carlos Carles de Souza, destacou a integração entre os setores público e privado. “Isso faz parte da missão das universidades, que é justamente a prestação de serviço para a comunidade. É dever do Estado estar presente e oferecer o serviço, mas podemos potencializar isso com nossos alunos, nossos professores e nossa inteligência. Podemos, sim, contribuir e dar uma resposta mais rápida à sociedade. Os alunos da Engenharia Elétrica irão até as escolas para levantar os dados e serão monitorados pelos professores. Depois, os projetos serão validados com os técnicos do Estado antes de dar início às obras”, afirmou.

A estimativa é que cada estagiário apresente três projetos por mês. Quando forem finalizados, o Estado fará licitação para definir quais empresas ficarão responsáveis pela execução das obras. O repasse inicial será de R$ 40 milhões, com prioridade para os casos emergenciais. Há situações, por exemplo, em que computadores e condicionadores de ar estão instalados, mas não podem ser ligados porque a rede elétrica, antiga em muitos casos, não suporta. Algumas obras devem ser concluídas até o fim do ano.

Para o governador José Ivo Sartori, todos saem ganhando. “Sempre digo que, com foco, união e criatividade, podemos vencer as burocracias e avançar muito. Não posso deixar de agradecer às universidades pela sensibilidade e compreensão. É uma grande atitude de gestão, focada na eficiência da aplicação dos recursos e na melhoria dos serviços entregues para a sociedade. Essa parceria vai qualificar a rotina de milhares de crianças e jovens. É uma excelente notícia para a volta às aulas”, disse.

As universidades parceiras são:

- Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
- Pontifícia Universidade Católica do RS (PUCRS)
- Universidade de Caxias do Sul (UCS)
- Universidade de Passo Fundo (UPF)
- Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI)
- Universidade Federal do Pampa (Unipampa)
- Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-riograndense (IFSul), de Pelotas
- Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos)

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Texto: Vanessa Felippe
Edição: Léa Aragón/ Secom

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