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Reduzir desigualdades regionais é meta de governo, diz Sartori em seminário

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O Futuro RS busca elaborar uma agenda propositiva, construindo alternativas para o desenvolvimento do RS
O Futuro RS busca elaborar uma agenda propositiva, construindo alternativas para o desenvolvimento do RS - Foto: Luiz Chaves/Palácio Piratini

O governador José Ivo Sartori abriu, na manhã desta quinta-feira (16), a quarta edição do seminário Futuro RS, no auditório do Centro Administrativo Fernando Ferrari (Caff), em Porto Alegre. A temática desta rodada de debates está centrada na construção de Perspectivas para o Desenvolvimento Regional e Equilíbrio Territorial do Estado do Rio Grande do Sul.

“O foco do nosso governo sempre foi reduzir as desigualdades regionais, promover o desenvolvimento sustentável e retomar o crescimento. E o objetivo do Futuro RS é justamente debater com a sociedade, buscar soluções e criar condições para superar os entraves que fizeram o Estado deixar de avançar”, afirmou o governador.

Sartori enfatizou que é preciso mudar a cultura do poder público, que “precisa ser humilde e admitir que não consegue fazer nada sozinho, sem o envolvimento e a colaboração da população”.

Secretário Carlos Búrigo fala sobre desenvolvimento regional no seminário Futuro RS
Secretário Carlos Búrigo fala sobre desenvolvimento regional no seminário Futuro RS - Foto: Luiz Chaves/Palácio Piratini

Futuro RS

Organizado pela Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), o Futuro RS busca elaborar uma agenda de desenvolvimento propositiva, construindo alternativas para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul no horizonte de 2040. Pretende construir estratégias e propostas que possam fazer frente aos problemas e tirar partido das oportunidades que o RS oferece.

Para o secretário da SPGG, Carlos Búrigo, o projeto faz com que o Estado olhe para dentro de si, veja seus gargalos e converse com a sociedade sobre temas importantes para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul. “Estamos atualizando e fazendo uma síntese dos muitos trabalhos já realizados ao longo dos anos, para que possamos projetar o Estado para o futuro”, explicou.

Nesta edição, um dos palestrantes será o professor italiano Fabio Antoldi, da Università Cattolica del Sacro Cuore (Milão), que tem experiência em desenvolvimento regional no norte da Itália. Antoldi atua nas áreas de estratégia de negócios, empreendedorismo e gestão de pequenas e médias empresas e desenvolve projetos em vários países.

Também participaram da abertura do 4º Futuro RS secretários de Estado; o cônsul-geral da Itália, Nicola Occhipinti; a presidente do Fórum dos Coredes, Munira Medeiros; o diretor superintendente do Sebrae, Derly Cunha Fialho; e o professor da Universidade de Brasília e gestor de Políticas Públicas do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, João Mendes da Rocha Neto.

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Seminário Futuro RS discute desenvolvimento regional e equilíbrio territorial

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O que disseram os palestrantes

Para o professor italiano Fabio Antoldi, da Universidade Católica de Milão, o desenvolvimento regional encontra desafios parecidos em todo mundo. "É preciso buscar, além do crescimento econômico, um desenvolvimento humano e uma ideia coletiva para o futuro", disse Antoldi.

João Mendes da Rocha, do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, apresentou o contexto histórico dos planos de Desenvolvimento Regional no país. Ele destacou o trabalho dos Coredes (Conselhos Regionais de Desenvolvimento do RS) como boa prática nessa área. "As políticas públicas devem ser pensadas conforme as diferenças que existem em cada região", declarou.

Em sua palestra, Cíntia Agostini, da Univates e do Fórum dos Coredes, elencou os projetos prioritários das regiões do Estado. "Atualmente, a maior demanda é na área de Infraestrutura. Mas há regiões que ainda não tem sinal de telefonia. Essas necessidades foram mapeadas. A partir delas, é possível planejar e buscar soluções", afirmou.

Ângelo Aguinaga, do Sabrae RS, falou sobre o projeto Líder (Programa de Liderança para o Desenvolvimento Regional), que atua na região da Campanha, Fronteira Oeste e Sul. "Governança pressupõe participação equilibrada dos setores, tanto na área pública, como no privado e terceiro setor. Para isso, é necessário articulação e planejamento", declarou.

O modelo de gestão baseado nas redes de cooperação foi o tema da palestra de Jorge Verschoore, da Unisinos. "Há uma complexidade em fazer gestão em uma rede horizontal, onde não há hierarquia. Porém, isso não deve desestimular as ações. Exemplos como o dos Coredes e Sebrae RS são casos de onde há uma estrutura de governança e diálogo entre todos os envolvidos. Assim, é possível encontrar soluções para as demandas", comentou.

Texto: Mirella Poyastro/Secom e Lucas Barroso/ Ascom SPGG
Edição: Sílvia Lago/Secom

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